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Cirurgia de Vesícula Biliar
(colecistectomia)

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Fonte: https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2679943?utm_source=fbpage&utm_medium=social_jama&utm_
term=1511907756&utm_content=followers-article_engagement-illustration_medical&utm_campaign=article_alert&linkId=51337019

Indicações

Apresenta diversas indicações como a presença de cálculos de vesícula que causando sintomas de dor ou desconforto abdominal, histórico de pancreatite aguda associados à cálculos ou micro cálculos, cálculos na via biliar, pólipos de vesícula, alterações suspeitas de malignidade da vesícula e as inflamações da vesícula, as chamadas colecistites. 

Tipo de Anestesia

Durante a colecistectomia, você será submetido a anestesia geral, o que significa que estará dormindo profundamente e não sentirá dor durante o procedimento. A equipe médica monitorará seus sinais vitais e garantirá seu conforto durante todo o processo. 

Preparo Pré-Operatório

Antes da cirurgia, será necessário fazer exames pré-operatórios de acordo com seu histórico médico e sintomas avaliados em consulta. Estes exames podem ser realizados em coleta de sangue e / ou exames de imagem. 

No dia da cirurgia, o paciente deve comparecer ao hospital cerca de 2h antes do procedimento agendado, em jejum para alimentos sólidos de 8h e para água de 2h. Além disso, o paciente não deve ter utilizado goma de mascar nas duas horas antes do procedimento cirúrgico.

Na grande maioria das vezes o paciente mantém suas medicações de uso contínuo inclusive no dia da cirurgia, tomando suas medicações com água até duas horas antes do procedimento. Em consulta são revisados os medicamentos em uso e oriento os casos em que é necessária a suspensão pré operatória. 

É importante levar seus exames pré operatórios no dia da cirurgia, assim como o termo de consentimento ao procedimento assinado

Transoperatório

A cirurgia de colecistectomia é realizada utilizando a técnica laparoscópica, que envolve pequenas incisões no abdômen.  Na cirurgia de vesícula são geralmente duas incisões de 11mm e duas incisões de 5mm. Através desses acessos são colocadas pinças e uma câmera, com estes instrumentos é feita a retirada da vesícula. Após a liberação da vesícula, ela é retirada através do orifício de 11mm da região epigástrica. Inicialmente seu conteúdo de bile é aspirado, os cálculos retirados e então vesícula, já vazia, consegue passar pelo pequeno orifício. Ao final, esses pequenos cortes são fechados com pontos internos e absorvíveis, não sendo necessário sua retirada posteriormente. O procedimento demora em média 1h e é realizado pelo cirurgião principal em conjunto com o cirurgião auxiliar. Esse método minimamente invasivo resulta em menor desconforto, recuperação mais rápida e menor tempo de internação, além do ótimo resultado estético.

Em alguns casos em que existe dúvida sobre conteúdos na via biliar, durante o procedimento pode ser realizado um exame das vias biliares através da cateterização do ducto da vesícula e a injeção de contraste, é a chamada colangiografia trans-operatória. Este procedimento não altera a evolução da cirurgia ou da recuperação pós-operatória e é indicado em casos selecionados. 

Recuperação pós-operatória

Após a cirurgia, você passará cerca de 3h na sala de recuperação antes de ser transferido para um quarto. Assim que estiver bem acordado, poderá se alimentar com a dieta hospitalar. Este procedimento pode ser realizado ambulatorialmente (com alta no mesmo dia) ou com internação de um dia na grande maioria dos casos. 

Espera-se que você possa retomar suas atividades normais gradualmente, mas evite esforços físicos por cerca de 2 a 4 semanas, conforme a sua orientação em avaliação médica. A dor relacionada à cirurgia é uma dor na musculatura da parede abdominal, como se o paciente tivesse realizado muito exercício para a musculatura abdominal. Por ser uma dor na musculatura, ela é mais relacionada à movimentação. Na primeira semana a dor na região dos cortes vai gradualmente reduzindo, assim como o cansaço de pode aparecer no pós operatório. 

A Bile segue sendo produzida normalmente pelo fígado. Com a retirada da vesícula biliar ocorre uma presença mais constante de bile no intestino e alguns pacientes podem apresentar um trânsito intestinal mais acelerado nos primeiros dias de pós operatório. O intestino tende a se readaptar a este novo cenário até o final do primeiro mês, nos raros casos em que isto não acontece existem opções de tratamento que são orientadas em consulta. 

Siga as orientações médicas sobre medicações, dieta e cuidados com as incisões para promover uma recuperação tranquila.

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