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Neoplasia Neuroendócrina do Pâncreas

Os tumores neuroendócrinos do pâncreas são raros, correspondendo a cerca de 1 a 2% de todos os tumores pancreáticos. Estes tumores podem produzir uma variedade de síndromes hormonais relacionadas à produção de peptídeos hormonais. Apesar deste fato, a maioria dos tumores neuroendócrinos pancreáticos não são funcionantes.

A maioria destes tumores são esporádicos, porém alguns casos estão associados a síndromes genéticas como a neurofibromatose tipo 1, Von Hippel-Lindau, Neoplasia endócrina múltipla tipo 1 e esclerose tuberosa. 

Os sintomas destas lesões podem variar, dependendo do tamanho e da localização do tumor. Alguns pacientes podem apresentar sintomas inespecíficos, como dor abdominal, perda de peso inexplicada, diarreia, náuseas ou sensação de plenitude após comer apenas pequenas quantidades de comida. Em alguns casos, o TNE do pâncreas pode secretar hormônios, levando a sintomas específicos, como hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), diarreia crônica ou úlcera péptica. 

O diagnóstico do TNE do pâncreas envolve uma combinação de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e ultrassonografia endoscópica com biopsia. A maioria dos pacientes com indicação de tratamento cirúrgico ou quimioterápico tem indicação de realizar um exame de imagem chamado funcional, o PET/CT DOTATATO com gálio 68. Além disso, a realização de exames de sangue para medir os níveis de marcadores tumorais específicos, pode ajudar no diagnóstico e no monitoramento da doença.

O tratamento do TNE do pâncreas depende do estágio do tumor e da presença de metástases. Em casos localizados, a cirurgia é frequentemente recomendada como o principal tratamento, com o objetivo de remover o tumor. Em alguns casos, quando a cirurgia não é possível, outras opções de tratamento, como quimioterapia e terapia sistêmica direcionada aos sintomas podem ser consideradas. 

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