Câncer da Vesícula Biliar

O câncer da vesícula biliar é pouco comum, porém apresenta uma mortalidade elevada quando diagnosticado em estágios avançados, o que pode acontecer em virtude dos sintomas vagos e inespecíficos que pode causar. Os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer da vesícula biliar incluem a presença de cálculos biliares, inflamação crônica da vesícula biliar, vesícula em porcelana, pólipos da vesícula, colangite esclerosante primária, cisto biliar congênito, infecções por bactérias, tabagismo, obesidade e histórico familiar da doença.
Os sintomas do câncer da vesícula biliar podem incluir dor abdominal, perda de peso inexplicada, icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), náuseas, vômitos, falta de apetite e fadiga. No entanto, esses sintomas também podem ser causados por outras condições. Além disso, casos iniciais podem ser assintomáticos, o que torna o diagnóstico precoce do câncer da vesícula biliar um desafio.
O diagnóstico do câncer da vesícula biliar geralmente envolve uma combinação de exames de imagem, como ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). Com estes exames é avaliada a possibilidade de remover toda a lesão com cirurgia.
O tratamento do câncer da vesícula biliar depende do estágio da doença e da saúde geral do paciente. Geralmente, envolve a remoção cirúrgica da vesícula biliar e, em alguns casos, também pode ser necessário remover parte do fígado, os linfonodos próximos e outros tecidos afetados. A quimioterapia e a radioterapia também podem ser utilizadas como tratamentos complementares para destruir células cancerígenas remanescentes.
É essencial buscar o apoio de uma equipe multidisciplinar, incluindo um cirurgião especializado em câncer digestivo, oncologistas e outros profissionais de saúde, para receber um tratamento abrangente e adequado.